segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Poeta


Amei, e sempre irei amar
Cada amor verdadeiramente
Com a paixão ardente
De um coração que jamais mente

Amei, e não me arrependo
Do que por esse amor eu tenha feito
De cada gesto impensado
De cada atitude imprudente

Amei, e amando vou pra frente
Deixando vestígios no caminho
Com o desejo latente
De quem não quer morrer sozinho



Rosas



Rosas puras e belas
Arrancadas uma a uma, suas pétalas
Com as raízes cortadas
Inseguras e machucadas
Por que não valorizar sua beleza?
Mancham-as de vermelho, regam-as com tristeza
Rara as tratadas com o carinho merecido
Das sobreviventes, só lhes restam o espinho


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Esperando



Pelo tempo que tenho esperado
Pelos anos que tenho contado
Esperando alguém chegar

Muitos vieram,mas poucos tentaram
Alguns quase chegaram
Mas eu não soube confiar

Talvez alguém...
Mas isso não é uma reclamação
Talvez esteja tentando uma comunicação
Tentando dizer
Que desejo que o alguém fosse você

Posso estar me adiantando
Inutilmente tentando
Fazer dar certo com você
Eu só queria uma prova
Uma pequena amostra
Que você quer dar certo também.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tempo

                                              

Será que os dia tem passado?
A Lua tem se postado muito cedo
O relógio terá parado?
Ou será que eu estou do avesso?

O dia de ontem não é o mesmo de agora?
Quem está querendo me enganar?
O Sol já foi embora
E eu acabei de acordar

Será que eu morri e minha alma vaga?
Nisso não dá pra acreditar
Eu comi semana passada
E os anjos não vieram me buscar

O relógio diz que já anoiteceu
Mas a Lua ainda não apareceu
Que está acontecendo?
Aposentaram o Sr. do Tempo?

O jeito é dormir
E esperar eu sonhar
Pois a realidade daqui
Está dificil de acompanhar

Bobagens,Bobagens.



Deve existir um tipo de texto
Que possa expressar o que penso
Mas eu mesma não consigo criar uma rima
Que possa expressar qualquer coisa que eu sinta

Pergunto o motivo de começar a escrever
Se não sei nem o que dizer
A destruição da poesia
Se inicia quando o poeta não encontra uma saída

Bobagens,bobagens
Da falta de bagagem
Melhor não dizer nada
Pra não falar a coisa errada

Tanta palavra desperdiçada
Sem ninguém para ler
Tanta rima rasgada
Sem ninguém para dizer

Só uma coisa a saber:
Eu amo você!
Sem nenhuma dor ou qualquer tipo de tormento
A poesia ganha aqui seu encerramento!











terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Culpa


Sim, eu disse adeus
Na esperança de que você entenda
Que os sonhos quebrados foram os meus
A culpa não foi sua, não se ofenda

O conjunto de tudo
Foi quem feriu esse peito
Não foi uma palavra,um momento
Não existe conserto

Não vire o olhar
Digo adeus a nós,, não a você
Então não deixe sua voz morrer

Não me odeie, pois não suporto o ódio
Não se vingue, pois não tem motivo
E não alimente um falso orgulho ferido