segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Início


Peca o coração que muito suspira
Ainda mais,se de paixão imediata
Sem ter nenhuma garantia
Da felicidade conquistada

Mas que gostoso se torna
Quando sabemos deixar levar
Como quando o olhar se entorta
Com as mãos a se tocar

Nada é novo,mas parece
Exemplo é quando se enrubesce
No tímido anseio
Pelo primeiro beijo

As bobeiras de namoro
De início de paixão
Em assuntos ainda mornos
Não se mete o coração

Palhaço



Atenção respeitável público,com gracejos,eu vos apresento: um palhaço!

Um palhaço que não é triste,ou alegre por demasiado
É apenas um palhaço...
Que não sabe fazer rir,mas que tenta fazer rir,para que no fim possa sua função,então,cumprir.
Mas afinal,que raios de palhaço?!
Entra em cena sem texto decorado,marcação ensaiada,qualquer piada...nada!
E o público grita em ansiedade extasiada :"Faça uma palhaçada!!!!"
O palhaço acuado,tenta...
Nada...

Talvez leves risadas abafadas, mas nenhuma gargalhada!
Qual a vantagem em insistir? Eu sei,e você também pode perceber que esse palhaço deveria desistir!
Afinal,um palhaço não é um palhaço, se não faz seu público rir...

Mas...apesar do papel mal desempenhado (afinal,o público ficou decepcionado)
O palhaço gosta de ser um palhaço, mesmo sabendo que é um fracasso...
Pois saiu sob vaias...humilhado...

Talvez a culpa não seja só do palhaço!!
Ele estava acuado pelo público,que a peça já havia imaginado!!

Ou talvez...ele seja culpado por tê-los desapontado
Pois afinal...é um palhaço que não é triste ou alegre por demasiado...é somente um palhaço!

Obrigado e boa noite senhores,espero não ter-vos entediado.

Rara Amante



Não me interessam coisas frívolas
A futilidade não é o que desejo
Pois o que satisfaz a minha vida
Não são as jóias,mas os beijos

Não faço questão do sobrenome
Ou se andas a gastar as solas dos sapatos
Se suspiras o meu nome
Tanto fazem os contratos

Se quiser dar-me o merecido
Verá que sou rara amante
Termino pela falta de carinho
Não me reconquistas pelo diamante.